Quase 50% dos brasileiros estão acima do peso, mostra pesquisa, á cada vez mais pessoas acima do peso no Brasil.
Pesquisa do Ministério da Saúde realizada nas capitais do país mostra que, em 2009, a proporção de adultos com excesso de peso alcançou quase metade da população: 46,6%. Em 2006, esse percentual era de 42,7%. O aumento é atribuído pelo governo a mudanças no padrão alimentar e ao crescimento do número de pessoas sedentárias. Entre os homens, o percentual de gordinhos é de 51%, e de 42,3% entre as mulheres. A capital em que o problema é mais grave é Rio Branco (52,2%), seguida por Campo Grande (50,8%) e São Paulo (50,5%). O Distrito Federal tem a melhor posição, com 36,2% das pessoas acima do peso.
A obesidade quadro mais grave do excesso de peso também cresceu, e já atinge 13,9% dos brasileiros. Em 2006, essa taxa estava em 11,4%. A capital com a pior posição é o Rio de Janeiro, com 17,7% de obesos. São Paulo tem 13,1% e, na melhor posição, está Palmas, com 8,8%.
A pesquisa do ministério utilizou o IMC (Índice de Massa Corporal), que é calculado a partir da divisão do peso pela altura elevada ao quadrado. Quando o resultado foi maior do que 25, foi identificado excesso de peso. Quando foi maior do que 30, foi classificado como obesidade.
A ocorrência do problema está relacionada a fatores genéticos, mas há uma influência significativa do sedentarismo e de padrões alimentares inadequados no decorrer da vida.
No sexo masculino, a situação é mais comum a partir dos 35 anos, mas chega a 59,6% em homens entre 55 e 64 anos. Na população feminina, o índice mais que dobra na faixa etária dos 45 aos 54 anos (52,9%) em relação a 18-24 anos (24,9%). Já a prevalência da obesidade entre homens quase triplica do grupo etário de 18 a 24 anos (7,7%) para o de 55 a 64 anos (19,9%). Entre as mulheres mais jovens, na faixa etária de 18 a 24 anos, o índice é de 6,22%, menor que o masculino nessa mesma etapa. Já nas mulheres entre 55 a 64 anos o percentual supera o masculino, ficando em 21,3%.
Para a coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, o expressivo crescimento no número de pessoas com sobrepeso e obesas, em um curto período, é uma tendência mundial. "O Brasil não está isolado nessas estimativas. É mais um reflexo da queda no consumo de alimentos saudáveis e a substituição deles por produtos industrializados e refeições pré-prontas", comenta.
De acordo com a Vigitel 2009, 24,4% da população brasileira foi diagnosticada com hipertensão arterial e 5,8% afirma sofrer de diabetes. O consumo excessivo de sal e gordura é apontado como fator de risco para a pressão alta, enquanto a incidência de diabetes pode estar relacionada à ingestão de grande quantidade de açúcar, massas e alimentos calóricos.
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/754551-quase-50-dos-brasileiros-estao-acima-do-peso-mostra-pesquisa.shtml
Pesquisa do Ministério da Saúde realizada nas capitais do país mostra que, em 2009, a proporção de adultos com excesso de peso alcançou quase metade da população: 46,6%. Em 2006, esse percentual era de 42,7%. O aumento é atribuído pelo governo a mudanças no padrão alimentar e ao crescimento do número de pessoas sedentárias. Entre os homens, o percentual de gordinhos é de 51%, e de 42,3% entre as mulheres. A capital em que o problema é mais grave é Rio Branco (52,2%), seguida por Campo Grande (50,8%) e São Paulo (50,5%). O Distrito Federal tem a melhor posição, com 36,2% das pessoas acima do peso.
A obesidade quadro mais grave do excesso de peso também cresceu, e já atinge 13,9% dos brasileiros. Em 2006, essa taxa estava em 11,4%. A capital com a pior posição é o Rio de Janeiro, com 17,7% de obesos. São Paulo tem 13,1% e, na melhor posição, está Palmas, com 8,8%.
A pesquisa do ministério utilizou o IMC (Índice de Massa Corporal), que é calculado a partir da divisão do peso pela altura elevada ao quadrado. Quando o resultado foi maior do que 25, foi identificado excesso de peso. Quando foi maior do que 30, foi classificado como obesidade.
A ocorrência do problema está relacionada a fatores genéticos, mas há uma influência significativa do sedentarismo e de padrões alimentares inadequados no decorrer da vida.
No sexo masculino, a situação é mais comum a partir dos 35 anos, mas chega a 59,6% em homens entre 55 e 64 anos. Na população feminina, o índice mais que dobra na faixa etária dos 45 aos 54 anos (52,9%) em relação a 18-24 anos (24,9%). Já a prevalência da obesidade entre homens quase triplica do grupo etário de 18 a 24 anos (7,7%) para o de 55 a 64 anos (19,9%). Entre as mulheres mais jovens, na faixa etária de 18 a 24 anos, o índice é de 6,22%, menor que o masculino nessa mesma etapa. Já nas mulheres entre 55 a 64 anos o percentual supera o masculino, ficando em 21,3%.
Para a coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta, o expressivo crescimento no número de pessoas com sobrepeso e obesas, em um curto período, é uma tendência mundial. "O Brasil não está isolado nessas estimativas. É mais um reflexo da queda no consumo de alimentos saudáveis e a substituição deles por produtos industrializados e refeições pré-prontas", comenta.
De acordo com a Vigitel 2009, 24,4% da população brasileira foi diagnosticada com hipertensão arterial e 5,8% afirma sofrer de diabetes. O consumo excessivo de sal e gordura é apontado como fator de risco para a pressão alta, enquanto a incidência de diabetes pode estar relacionada à ingestão de grande quantidade de açúcar, massas e alimentos calóricos.
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/754551-quase-50-dos-brasileiros-estao-acima-do-peso-mostra-pesquisa.shtml
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