E já tem uns 6 anos que participo, e confesso, é muito bom!!! E pego em média umas 50 cartas, pra mim e pra todo mundo que conheço, e o povo participa mesmo, é super bacana!!! O povo do meu trabalho já fica perguntando quando vão chegar as cartinhas.. E coloco todo mundo para pegar! Não tem dinheiro? Pegue uma carta que pede um presente barato! Comigo não tem desculpa, todo mundo tem que ajudar!! Então esse ano, como criei o blog, quero convidá-los a fazerem o mesmo, cada um vai na agência dos Correios da sua cidade e adota uma cartinha, fácil assim!!! Vamos ajudar galera, tem muita criança carente, sem perspectiva, vamos ao menos fazer com que o natal de algumas seja melhor!!! E tenham certeza, com certeza o de vocês será muito melhor por terem feito isso, coisas como essa não há dinheiro que pague... Vamos lá, conto com vocês!! E vejam que matéria bacana saiu no Correio Braziliense! E cliquem no link para conhecer a campanha no site dos Correios!!!
Milhares de crianças do Distrito Federal depositam sonhos nas caixas dos Correios. Em cartas endereçadas ao Papai Noel, pedem brinquedos, material escolar e até cesta básica para a família. Muitas nunca foram presenteadas no Natal, mas não deixam de esperar. Este ano, Daniela da Silva Viana, 11 anos, tem esperanças de ser atendida. “Uma vez esperei uma bicicleta que não veio. Agora, pedi uma boneca e acho que vou ganhar”, acredita a moradora do Itapoã. Se ela estiver certa, será a primeira vez que abrirá um embrulho natalino.
Bicicleta, boneca, carrinho e material escolar estão entre os itens mais solicitados. Para convencer o Papai Noel a dar o presente, algumas crianças relatam que se comportaram bem na escola e em casa ao longo do ano. Outras explicam que os pais não têm dinheiro para comprar o brinquedo com que sonham há tanto tempo. Aquelas que ainda não sabem escrever apelam para os desenhos.
As cartas que chegam à Casa do Papai Noel dos Correios passam por um processo de triagem feito por cerca de 10 funcionários. Eles leem as mensagens e cadastram os pedidos no sistema. Cada carta ganha uma etiqueta de identificação. “A cada leitura, uma surpresa. Muitas crianças usam o papel para desabafar”, conta a servidora Aucidete Lopes de Melo, 45 anos. Este é o terceiro ano em que ela é remanejada para o serviço. “Eu me sinto privilegiada. Ao ler essas histórias, a gente passa a dar mais valor às pequenas coisas da vida”, reflete.
Em meio a tantos pedidos, um específico chamou a atenção de Aucidete. “Um menino de 6 anos pediu um botijão de gás. Ele dizia na carta que o padrasto já tinha vendido cinco e a mãe não tinha mais dinheiro para comprar. É claro que a gente não podia atender o pedido. Mas fiquei com aquilo na cabeça. Uma criança de seis anos não poderia ter esse tipo de preocupação, deveria pedir um brinquedo para ela.”
Há também os casos engraçados. “Uma vez, uma criança escreveu para pedir ao Papai Noel que não desse brinquedo para a irmã. O garoto dizia que ela batia nele e por isso não merecia presentes”, lembra Aucidete. “Por meio dessas cartas, percebo que as crianças ainda acreditam no Natal. Essa percepção me transformou numa pessoa mais sensível. Já adotei cartas e levei para minha família fazer o mesmo.” “Já presenciei pessoas dando risadas lendo as cartinhas. Outras choram, se emocionam. Percebo que as pessoas estão comprometidas com o projeto”, avalia.
Sonho
Quando não está na escola ou ajudando nas tarefas de casa, Daniela da Silva Viana, 11 anos, improvisa brincadeiras com tampinhas de refrigerantes ou palitos de picolé. Com pedaços de retalhos, a menina faz roupas para a única boneca que tem. “Quero uma Barbie verdadeira. A minha é parecida, mas não é igual à da televisão”, diz a garota. Apesar de nunca ter ganhado um presente de Natal, Daniela não perdeu as esperanças. Ano passado, ela pediu uma bicicleta que não chegou.
Boa parte do material que serve de brinquedo é retirada das ruas pela mãe, que trabalha como gari. “Eu falo para jogar essas coisas fora, que é lixo. Mas ela morre de ciúmes e guarda tudo”, conta a irmã, Vanessa Ferreira Viana, 26 anos. “Aqui em casa as coisas ficaram mais complicadas depois que meu pai ficou doente e não pôde mais trabalhar. Daniela adora brincar, mas não tem como a gente comprar a boneca que ela sonha”, explica Vanessa. Além de três filhos, a matriarca da família precisa sustentar mais duas netas.
Já o desejo de Nathan Teodoro Santos da Silva, 10 anos, é ganhar uma pista de corrida para brincar com os carrinhos que coleciona. “Eu pesquisei e o brinquedo que ele quer custa em torno de R$ 100, o que está bem longe da nossa realidade”, desabafa a mãe, a dona de casa Maria de Nazaré Santos da Silva, 48 anos. Incentivado pela professora, Nathan escreveu uma carta para o Papai Noel. Ele acredita que a mensagem chegará a tempo ao Polo Norte. “Vou ganhar o meu presente no dia do Natal”, afirma. Ano passado, a mãe deu roupas para o menino. Neste, a dona de casa, moradora do Paranoá, espera que o destinatário mais procurado do Natal atenda o pedido do filho. “Apenas meu marido, que é frentista, está trabalhando. Meu filho é carinhoso, comportado e merece o presente, mas não sei se teremos condições”, disse.
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2010/11/19/interna_cidadesdf,223810/correios-recebem-cartas-de-criancas-carentes-ao-papai-noel-ate-dia-27.shtml
http://www.correios.com.br/papainoelcorreios2010/index.html
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